Quem sabe o que há por traz deste adjetivo que muito limita o que realmente significa?
O via todas as noites nos bares
Em umas assistindo o futebol com os amigos,
Na outra tocando o violão, de olho na nega
Sempre bebendo e sempre com um samba na ponta da língua.
Aquele gingado de não sabe para onde está indo,
Mas sabe que está bem.
Não se preoucupa com o que virá. Ou com o que não tem,
Sabe que dos maiores males ele deixa o chapéu feito com palha,
E tudo se resolve.
Malandro, malandro,
Que traz o sorriso na boca e o lenço no pescoço
Ama todas as mulheres em uma só noite.
Malandro que Getúlio tentou esconder,
Mas que no morro encontrou espaço para ser o que é.
Herança dada por aqueles que "concederam" a liberdade
E os ignoraram na sociedade.
Não quer lembrar de um passado massacrante
Só querem a ginga, o samba, e o modo de vida ao qual escolheram.
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Ah! Malandro, que não cai. Ah, malandro que passou a rasteira no velho Getulio, a malandro, que rondas pelas noites vazias, a procurar alegria num olhar de uma menina, malandro que não para, que dá um tempo, que perambula por ai,a vadiar, a paquerar as mulhes puras e nem tão puras assim! Malandro, malandro....
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