segunda-feira, 17 de maio de 2010
Curitiba
Aquelas longicuas e geometricas paredes não apresentaram frieza.
Ao contrário se manifestavam e vida.
As cores, as formas, os sentidos.
Éh, brincava com nossos sentidos.
É um lugar alegre.
Diferente dos museus que eu costumava a frequentar,
Que mostrava tudo triste, morto.
Ali em cada passo, mostrava a respiracão, a fala,
O desespero, o medo, o sexo.
Em cada corredor a curiosidade do que iria se manifestar.
Era a Arte, a História, a Arquitetura, a Música,
Se misturam no calderão ao qual Niemayer nos dava de beber.
Uns jogavam futebol Americano, embora os meninos lhe dessem outro nome,
Outros tocavam violão.
Lacos de amizade manifestados em risos, pique-niques.
E nós simplemente amávamos,
Na saída do olho via o céu desaguar,
Se não o fosse, não seria outono em Curitiba.
Embora o locus fosse melancólico, ali nada o foi.
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ali nada o foi...
ResponderExcluirFoi um dia lindo, como todos ao seu lado...