quinta-feira, 20 de maio de 2010

Resposta à um desconhecido

Ah, como eu queria

Alimentar-me desse alimento


Todos os dias

Como eu queria escorregar pelas palavras

E desenbocar nas sinfonias


Não que eu as procure

Mas elas dançam em minha cabeça

Como a dança do sistema solar

Que o sol atrae com sua luz


E essa luz que por vezes nos cega

Nos acompanha, porque se não existir essa luz morreremos

por que mais forte é a angustia do silencio

Do que a angustia de ver demais



Essa luz ainda matará a minha vida biológica

Mas meu espírito se elevará

para o infinito.


Infinito que eu temo.


Mas é no infinito que seremos livres.



Rodar os submundos,

Rodar os sonhos, o surrealismo.

Rodar o nada. O tudo.



Não sei quem sou,

Nem sei quem é.

Alias nem sem por que estou fazendo essa pintura mal feita.


Talvez por que eu sinta,

porque eu viva,

Ou porque vc fez cocegas no meu espirito.


E agora expiro esses fragmentos.

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