O mar chamou lhe nos seus sonhos
A alma do pobre rapaz chorou sua presença
Por que era lá que o seu ciclo se completava
Era lá mesmo sendo um cativo,
Que a liberdade lhe sorria,
Mesmo que por poucos segundos parecia eterna e imiscível
O rapaz queria que sua alma mergulhasse no infinito dela mesma
Se perder na própria essência
Quando o azul do céu e o azul do mar se completavam
Eram inseparáveis, era ali que mais um ciclo se fechava.
Como se urano e gaia continuassem juntos
Tinha ânsia de receber seus saborosos beijos
De compartilhar seu sofrimento, sacrificando-lhe os olhos
Imaginava a fertilidade de cronos ser jogada ao mar
E como sacrifício colher Afrodite com seu abraço.
E sonhando, o pobre, não sabia que sonhava
Boiava sobre a sublimes águas
Sua alma subia ao Olimpo...
Ao amanhecer seus olhos não mais abriram
Seus pais chamaram os amigos e as encomendas
O menino não abria olhos, mas sua boca não se fechava
A beleza e a plenitude encontradas foram tantas
Que o rapaz em sua humanidade morreu encantado.
quarta-feira, 25 de agosto de 2010
sexta-feira, 20 de agosto de 2010
Orvalhiando a terra e iluminando o céu
Ao conversar com meu eu interior
Notei que flores choviam em minha janela
Algumas entravam e se espalhavam
E outras voando pegavam fogo até chegar ao infinito
Quando a lua fisgou as nuvens
E trouxe o azul marinho de dádiva
Nasceu uma rosa brilhosa em minha bolsa
De suas pétalas gotejavam os dons da natureza
Quando o pó de liberdade me for cedido por gaia
Rumarei ao meu verdadeiro mundo
Onde não há corpo físico,
Apenas terra, onde brotam as flores
Agua que as regam
vento que lhes fazem voar
E fogo que as transformam em estrelas.
Notei que flores choviam em minha janela
Algumas entravam e se espalhavam
E outras voando pegavam fogo até chegar ao infinito
Quando a lua fisgou as nuvens
E trouxe o azul marinho de dádiva
Nasceu uma rosa brilhosa em minha bolsa
De suas pétalas gotejavam os dons da natureza
Quando o pó de liberdade me for cedido por gaia
Rumarei ao meu verdadeiro mundo
Onde não há corpo físico,
Apenas terra, onde brotam as flores
Agua que as regam
vento que lhes fazem voar
E fogo que as transformam em estrelas.
quinta-feira, 5 de agosto de 2010
Mídia, Progresso, alienação
Sabe, as vezes caio na ilusão que as pessoas estão mais... Como posso dizer? talvez polítizadas, (não, o exito não chegaria a tal)um pouco mais conscientes, talvez, afinal a comunicação anda à velocidade da luz, a internet está nas mãos da dona de casa, enfim, mera ilusão de uma sonhadora.
Não adianta de nada ter o mundo na palma das mãos. As pessoas não sabem usar a tecnologia, elas só sabem ser usadas pela tecnologia.
Fico imaginando o tamanho de lixo virtual que deve existir neste mundo: Blogs de adolescentes falando sobre roupas e cabelo, ou de dona de casa falando que gosta de batatas fritas e plagiando piadas estúpidas.
Na verdade queria converter as pessoas nas desconversão. Me inspirando em Flusser, ajudar a desmascarar a nossa cultura.
Ontem ao assistir o Programa do Jô vi como nos insentivam a ser burros! Não é que somos burros e que essa dita cultura popular é nossa. É uma cultura construída que tentam descer a guela a baixo, de cima pra baixo e todo mundo acha que gosta por que assim a ideologia ou mídia nos abraçaram.
A escritora Wendy Guerra esteve no programa apresentando seu livro "Nunca fui primeira dama", Jô para aproveitar o ensejo começa dando cutucadas no regime de Fidel, sobre a maneira que em Cuba se constituí como Estado, etc. Em um desses momentes ele se refere ao jornalista e escritor Gabriel Garcia Marquez, diz que ele e Fidel eram amigos e sendo assim será que Marquéz nunca deu "alguns toques" referente o Estado cubano, no sentido de ser muito fechado. Guerra lhe diz que há muitos amigos de presidente pelo mundo, e não é por isso que eles irão intervir no projeto de Estado de seus respectivos países.
Mais tarde falando de censura e outras coisas Guerra se mostrava disposta em falar de política e em meio de uma fala dela , Jô a interrompe e fala: Agora vamos te ver pelada. Caraca meu eu tava tendo um Orgasmo intelectual e ele a interrompe para mostrar ela pelada. Ahh, faça-me o favor. Daí eu penso estamos no Brasil, a elite empurra essa cultura grotesca. Essas horas que eu louvo Cuba por ter coisas descentes, e bloquear o resto.
Lá as pessoas são polítizadas. Desde o trabalhador até o estudante tem conhecimento do que se passa no país seja eles favoraveis ou não. E aqui no Brasil o que temos? Uma democracia? Faz-me rir burgues isolente. A sociedade capitalista se acha mesmo decmocratica, só esqueceram de mostrar onde. De que me serve ter um sistema de capturação de votos mais tecnológicos, no caso mais "democraticos" se não me ensinaram o que quem é votado faz. O que adianta exportação se aqui passam fome. O que adianta ter um exercito bem equipado, quando as pessoas não tem médicos, não tem dentistas, não tem esportes, não tem cultura! Que hipocrezia é essa? Até quando acreditaremos que o Brasil será um país do futuro? Porque esse futuro nunca chega?
Não cabe na minha cabeça como se aceita tudo tão facilmente, como se aceita o roubo, como se aceita a corrupção, como se aceitam a o estado enjetando dinheiro nas gorduras burguesas.
Vou a história e entendo que a formação do Brasil contribuiu muito para ele ser como o é. Entendo, por que sou historiadora, mas não aceito. É obvio que não dá para negar o fato, mas a historia é movimento, e o presente faz parte deste movimento. Eu não aceito essa cultura que tentam me forçar a ter, e nem a forma com que anda esse país.
Eu acredito em um Brasil mais justo. E luto para o tal.
Não adianta de nada ter o mundo na palma das mãos. As pessoas não sabem usar a tecnologia, elas só sabem ser usadas pela tecnologia.
Fico imaginando o tamanho de lixo virtual que deve existir neste mundo: Blogs de adolescentes falando sobre roupas e cabelo, ou de dona de casa falando que gosta de batatas fritas e plagiando piadas estúpidas.
Na verdade queria converter as pessoas nas desconversão. Me inspirando em Flusser, ajudar a desmascarar a nossa cultura.
Ontem ao assistir o Programa do Jô vi como nos insentivam a ser burros! Não é que somos burros e que essa dita cultura popular é nossa. É uma cultura construída que tentam descer a guela a baixo, de cima pra baixo e todo mundo acha que gosta por que assim a ideologia ou mídia nos abraçaram.
A escritora Wendy Guerra esteve no programa apresentando seu livro "Nunca fui primeira dama", Jô para aproveitar o ensejo começa dando cutucadas no regime de Fidel, sobre a maneira que em Cuba se constituí como Estado, etc. Em um desses momentes ele se refere ao jornalista e escritor Gabriel Garcia Marquez, diz que ele e Fidel eram amigos e sendo assim será que Marquéz nunca deu "alguns toques" referente o Estado cubano, no sentido de ser muito fechado. Guerra lhe diz que há muitos amigos de presidente pelo mundo, e não é por isso que eles irão intervir no projeto de Estado de seus respectivos países.
Mais tarde falando de censura e outras coisas Guerra se mostrava disposta em falar de política e em meio de uma fala dela , Jô a interrompe e fala: Agora vamos te ver pelada. Caraca meu eu tava tendo um Orgasmo intelectual e ele a interrompe para mostrar ela pelada. Ahh, faça-me o favor. Daí eu penso estamos no Brasil, a elite empurra essa cultura grotesca. Essas horas que eu louvo Cuba por ter coisas descentes, e bloquear o resto.
Lá as pessoas são polítizadas. Desde o trabalhador até o estudante tem conhecimento do que se passa no país seja eles favoraveis ou não. E aqui no Brasil o que temos? Uma democracia? Faz-me rir burgues isolente. A sociedade capitalista se acha mesmo decmocratica, só esqueceram de mostrar onde. De que me serve ter um sistema de capturação de votos mais tecnológicos, no caso mais "democraticos" se não me ensinaram o que quem é votado faz. O que adianta exportação se aqui passam fome. O que adianta ter um exercito bem equipado, quando as pessoas não tem médicos, não tem dentistas, não tem esportes, não tem cultura! Que hipocrezia é essa? Até quando acreditaremos que o Brasil será um país do futuro? Porque esse futuro nunca chega?
Não cabe na minha cabeça como se aceita tudo tão facilmente, como se aceita o roubo, como se aceita a corrupção, como se aceitam a o estado enjetando dinheiro nas gorduras burguesas.
Vou a história e entendo que a formação do Brasil contribuiu muito para ele ser como o é. Entendo, por que sou historiadora, mas não aceito. É obvio que não dá para negar o fato, mas a historia é movimento, e o presente faz parte deste movimento. Eu não aceito essa cultura que tentam me forçar a ter, e nem a forma com que anda esse país.
Eu acredito em um Brasil mais justo. E luto para o tal.
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