O mar chamou lhe nos seus sonhos
A alma do pobre rapaz chorou sua presença
Por que era lá que o seu ciclo se completava
Era lá mesmo sendo um cativo,
Que a liberdade lhe sorria,
Mesmo que por poucos segundos parecia eterna e imiscível
O rapaz queria que sua alma mergulhasse no infinito dela mesma
Se perder na própria essência
Quando o azul do céu e o azul do mar se completavam
Eram inseparáveis, era ali que mais um ciclo se fechava.
Como se urano e gaia continuassem juntos
Tinha ânsia de receber seus saborosos beijos
De compartilhar seu sofrimento, sacrificando-lhe os olhos
Imaginava a fertilidade de cronos ser jogada ao mar
E como sacrifício colher Afrodite com seu abraço.
E sonhando, o pobre, não sabia que sonhava
Boiava sobre a sublimes águas
Sua alma subia ao Olimpo...
Ao amanhecer seus olhos não mais abriram
Seus pais chamaram os amigos e as encomendas
O menino não abria olhos, mas sua boca não se fechava
A beleza e a plenitude encontradas foram tantas
Que o rapaz em sua humanidade morreu encantado.
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