Os condenados por suas loucuras
Esperavam o espetáculo do suplício
Este seria o último momento destes atores em vida.
Os espetáculos se manifestavam de diversas formas
Desde amarrar os membros dos condenados em quatro cavalos
-Um para cada membro-
E fazer com que cada cavalo vá para uma direção diferente,
assim os condenados imploravam pela morte, mas ela demorava a chegar.
Há os que contam sobre alguns condenados, que eram submetidos a coleiras
E os ferreiros iam martelar seus pescoços.
Há os que em seu ânus era enfiado um ferro ponteagudo
Que atravessava até o estômago;
Há os que prendiam que cortavam a barriga enroscando a tripa do condenado no arame
E quando mais se relutasse para tirá-la, mas ela saía.
Diante de tantos sacrícios, caros leitores, vocês imaginam que as pessoas apenas morriam?
Pensam que a morte apenas vinha e lhes trazia o conforto, a paz?
Muitas vezes eram inocentes... (Sabem como era a Idade Média)
Eles desejavam a morte,
Mas ao invés disso morriam apenas fisicamente,
Seus espiritos continuam vagando pelas cadeias,
Pelas cidades...
Numa noite, a Inquisição de Santo Ofício,
Pegou os trinta condenados, e sacrificou-lhes...
O espírito deles não acompanhou o corpo.
Aquela noite no santuário de sacríficios
-na própria cadeia- ninguém conseguiu dormir:
Ouvia-se uma cantiga de ninar,
Passos de uma ciranda,
Gritos de dor e gargalhadas exuberantes.
Os supliciados vieram visitar a cadeia.
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