O café não faz o mesmo efeito
Nem a ausencia de sono me fazer escrever como antes.
Talvez porque a angustia não tem perturbado as esquinas dos meus pensamentos
E nem o medo, me assombrado.
Talvez eu esteja dedicada muito no plano político e material
Que a minha subjetividade não se excita o suficiente para aparecer neste plano.
terça-feira, 26 de outubro de 2010
segunda-feira, 25 de outubro de 2010
Poeta morto
O poeta bom pra mim é o morto.
Porque eu não quero saber dele,
Eu quero saber do que ele escreve,
Quero saber até que o ponto a subjetividade de sua escrita é compativel com a minha.
Até que ponto ela é divina,
Até que ponto é criativa...
Não estou interessada em discutir seus poemas
Nem duvidar do escreve...
Julgá-lo capaz ou incapaz
Quero que ele continue em oculto me inspirando
Me fazendo pensar...
Mas que não fale nada diretamente,
Os poetas não são atraentes,
São ideológicos,
E querem ficar falando de suas vidas...
O poeta perfeito é o que escreve e não fala.
Adoro um poeta morto.
Porque eu não quero saber dele,
Eu quero saber do que ele escreve,
Quero saber até que o ponto a subjetividade de sua escrita é compativel com a minha.
Até que ponto ela é divina,
Até que ponto é criativa...
Não estou interessada em discutir seus poemas
Nem duvidar do escreve...
Julgá-lo capaz ou incapaz
Quero que ele continue em oculto me inspirando
Me fazendo pensar...
Mas que não fale nada diretamente,
Os poetas não são atraentes,
São ideológicos,
E querem ficar falando de suas vidas...
O poeta perfeito é o que escreve e não fala.
Adoro um poeta morto.
Modernidade
Essa máquina é tão fria
Que chega a brochar qualquer inspiração poemática que eu tenha
Quando assento-me na no colchão do chão do meu quarto
Pego um papel velho e uma caneta com a ponta estourada
As coisas fluem
É como se o céu se abrisse e disesse vem conhecer o oculto.
É como se o diabo sorrice pra mim.
É no papel velho e na caneta estourada que a alma escorre
E não nessa máquina estereotipada.
Que chega a brochar qualquer inspiração poemática que eu tenha
Quando assento-me na no colchão do chão do meu quarto
Pego um papel velho e uma caneta com a ponta estourada
As coisas fluem
É como se o céu se abrisse e disesse vem conhecer o oculto.
É como se o diabo sorrice pra mim.
É no papel velho e na caneta estourada que a alma escorre
E não nessa máquina estereotipada.
terça-feira, 14 de setembro de 2010
Poema animal!
Mas que diabo de vida é essa minha?
Pensa, discute, lê,
Pensa, escreve e imagina
Isso é culpa da razão.
Por que se eu fosse animal
Quereria viver só de sexo.
Pensa, discute, lê,
Pensa, escreve e imagina
Isso é culpa da razão.
Por que se eu fosse animal
Quereria viver só de sexo.
Ofício do historiador
Toda história é política
Os políticos contam estórias
Os historiadores escrevem a história, seja encomendada pelos políticos
Ou por ideologia.
Os historiadores acham que são intelectuais
E sempre pensam que a sua linha de pesquisa é mais importante que a dos outros.
Pobres mortais,
Não sabem que a vida, e a historia são feitas como Diabo quer.
Os políticos contam estórias
Os historiadores escrevem a história, seja encomendada pelos políticos
Ou por ideologia.
Os historiadores acham que são intelectuais
E sempre pensam que a sua linha de pesquisa é mais importante que a dos outros.
Pobres mortais,
Não sabem que a vida, e a historia são feitas como Diabo quer.
quarta-feira, 25 de agosto de 2010
Poema Grego
O mar chamou lhe nos seus sonhos
A alma do pobre rapaz chorou sua presença
Por que era lá que o seu ciclo se completava
Era lá mesmo sendo um cativo,
Que a liberdade lhe sorria,
Mesmo que por poucos segundos parecia eterna e imiscível
O rapaz queria que sua alma mergulhasse no infinito dela mesma
Se perder na própria essência
Quando o azul do céu e o azul do mar se completavam
Eram inseparáveis, era ali que mais um ciclo se fechava.
Como se urano e gaia continuassem juntos
Tinha ânsia de receber seus saborosos beijos
De compartilhar seu sofrimento, sacrificando-lhe os olhos
Imaginava a fertilidade de cronos ser jogada ao mar
E como sacrifício colher Afrodite com seu abraço.
E sonhando, o pobre, não sabia que sonhava
Boiava sobre a sublimes águas
Sua alma subia ao Olimpo...
Ao amanhecer seus olhos não mais abriram
Seus pais chamaram os amigos e as encomendas
O menino não abria olhos, mas sua boca não se fechava
A beleza e a plenitude encontradas foram tantas
Que o rapaz em sua humanidade morreu encantado.
A alma do pobre rapaz chorou sua presença
Por que era lá que o seu ciclo se completava
Era lá mesmo sendo um cativo,
Que a liberdade lhe sorria,
Mesmo que por poucos segundos parecia eterna e imiscível
O rapaz queria que sua alma mergulhasse no infinito dela mesma
Se perder na própria essência
Quando o azul do céu e o azul do mar se completavam
Eram inseparáveis, era ali que mais um ciclo se fechava.
Como se urano e gaia continuassem juntos
Tinha ânsia de receber seus saborosos beijos
De compartilhar seu sofrimento, sacrificando-lhe os olhos
Imaginava a fertilidade de cronos ser jogada ao mar
E como sacrifício colher Afrodite com seu abraço.
E sonhando, o pobre, não sabia que sonhava
Boiava sobre a sublimes águas
Sua alma subia ao Olimpo...
Ao amanhecer seus olhos não mais abriram
Seus pais chamaram os amigos e as encomendas
O menino não abria olhos, mas sua boca não se fechava
A beleza e a plenitude encontradas foram tantas
Que o rapaz em sua humanidade morreu encantado.
sexta-feira, 20 de agosto de 2010
Orvalhiando a terra e iluminando o céu
Ao conversar com meu eu interior
Notei que flores choviam em minha janela
Algumas entravam e se espalhavam
E outras voando pegavam fogo até chegar ao infinito
Quando a lua fisgou as nuvens
E trouxe o azul marinho de dádiva
Nasceu uma rosa brilhosa em minha bolsa
De suas pétalas gotejavam os dons da natureza
Quando o pó de liberdade me for cedido por gaia
Rumarei ao meu verdadeiro mundo
Onde não há corpo físico,
Apenas terra, onde brotam as flores
Agua que as regam
vento que lhes fazem voar
E fogo que as transformam em estrelas.
Notei que flores choviam em minha janela
Algumas entravam e se espalhavam
E outras voando pegavam fogo até chegar ao infinito
Quando a lua fisgou as nuvens
E trouxe o azul marinho de dádiva
Nasceu uma rosa brilhosa em minha bolsa
De suas pétalas gotejavam os dons da natureza
Quando o pó de liberdade me for cedido por gaia
Rumarei ao meu verdadeiro mundo
Onde não há corpo físico,
Apenas terra, onde brotam as flores
Agua que as regam
vento que lhes fazem voar
E fogo que as transformam em estrelas.
quinta-feira, 5 de agosto de 2010
Mídia, Progresso, alienação
Sabe, as vezes caio na ilusão que as pessoas estão mais... Como posso dizer? talvez polítizadas, (não, o exito não chegaria a tal)um pouco mais conscientes, talvez, afinal a comunicação anda à velocidade da luz, a internet está nas mãos da dona de casa, enfim, mera ilusão de uma sonhadora.
Não adianta de nada ter o mundo na palma das mãos. As pessoas não sabem usar a tecnologia, elas só sabem ser usadas pela tecnologia.
Fico imaginando o tamanho de lixo virtual que deve existir neste mundo: Blogs de adolescentes falando sobre roupas e cabelo, ou de dona de casa falando que gosta de batatas fritas e plagiando piadas estúpidas.
Na verdade queria converter as pessoas nas desconversão. Me inspirando em Flusser, ajudar a desmascarar a nossa cultura.
Ontem ao assistir o Programa do Jô vi como nos insentivam a ser burros! Não é que somos burros e que essa dita cultura popular é nossa. É uma cultura construída que tentam descer a guela a baixo, de cima pra baixo e todo mundo acha que gosta por que assim a ideologia ou mídia nos abraçaram.
A escritora Wendy Guerra esteve no programa apresentando seu livro "Nunca fui primeira dama", Jô para aproveitar o ensejo começa dando cutucadas no regime de Fidel, sobre a maneira que em Cuba se constituí como Estado, etc. Em um desses momentes ele se refere ao jornalista e escritor Gabriel Garcia Marquez, diz que ele e Fidel eram amigos e sendo assim será que Marquéz nunca deu "alguns toques" referente o Estado cubano, no sentido de ser muito fechado. Guerra lhe diz que há muitos amigos de presidente pelo mundo, e não é por isso que eles irão intervir no projeto de Estado de seus respectivos países.
Mais tarde falando de censura e outras coisas Guerra se mostrava disposta em falar de política e em meio de uma fala dela , Jô a interrompe e fala: Agora vamos te ver pelada. Caraca meu eu tava tendo um Orgasmo intelectual e ele a interrompe para mostrar ela pelada. Ahh, faça-me o favor. Daí eu penso estamos no Brasil, a elite empurra essa cultura grotesca. Essas horas que eu louvo Cuba por ter coisas descentes, e bloquear o resto.
Lá as pessoas são polítizadas. Desde o trabalhador até o estudante tem conhecimento do que se passa no país seja eles favoraveis ou não. E aqui no Brasil o que temos? Uma democracia? Faz-me rir burgues isolente. A sociedade capitalista se acha mesmo decmocratica, só esqueceram de mostrar onde. De que me serve ter um sistema de capturação de votos mais tecnológicos, no caso mais "democraticos" se não me ensinaram o que quem é votado faz. O que adianta exportação se aqui passam fome. O que adianta ter um exercito bem equipado, quando as pessoas não tem médicos, não tem dentistas, não tem esportes, não tem cultura! Que hipocrezia é essa? Até quando acreditaremos que o Brasil será um país do futuro? Porque esse futuro nunca chega?
Não cabe na minha cabeça como se aceita tudo tão facilmente, como se aceita o roubo, como se aceita a corrupção, como se aceitam a o estado enjetando dinheiro nas gorduras burguesas.
Vou a história e entendo que a formação do Brasil contribuiu muito para ele ser como o é. Entendo, por que sou historiadora, mas não aceito. É obvio que não dá para negar o fato, mas a historia é movimento, e o presente faz parte deste movimento. Eu não aceito essa cultura que tentam me forçar a ter, e nem a forma com que anda esse país.
Eu acredito em um Brasil mais justo. E luto para o tal.
Não adianta de nada ter o mundo na palma das mãos. As pessoas não sabem usar a tecnologia, elas só sabem ser usadas pela tecnologia.
Fico imaginando o tamanho de lixo virtual que deve existir neste mundo: Blogs de adolescentes falando sobre roupas e cabelo, ou de dona de casa falando que gosta de batatas fritas e plagiando piadas estúpidas.
Na verdade queria converter as pessoas nas desconversão. Me inspirando em Flusser, ajudar a desmascarar a nossa cultura.
Ontem ao assistir o Programa do Jô vi como nos insentivam a ser burros! Não é que somos burros e que essa dita cultura popular é nossa. É uma cultura construída que tentam descer a guela a baixo, de cima pra baixo e todo mundo acha que gosta por que assim a ideologia ou mídia nos abraçaram.
A escritora Wendy Guerra esteve no programa apresentando seu livro "Nunca fui primeira dama", Jô para aproveitar o ensejo começa dando cutucadas no regime de Fidel, sobre a maneira que em Cuba se constituí como Estado, etc. Em um desses momentes ele se refere ao jornalista e escritor Gabriel Garcia Marquez, diz que ele e Fidel eram amigos e sendo assim será que Marquéz nunca deu "alguns toques" referente o Estado cubano, no sentido de ser muito fechado. Guerra lhe diz que há muitos amigos de presidente pelo mundo, e não é por isso que eles irão intervir no projeto de Estado de seus respectivos países.
Mais tarde falando de censura e outras coisas Guerra se mostrava disposta em falar de política e em meio de uma fala dela , Jô a interrompe e fala: Agora vamos te ver pelada. Caraca meu eu tava tendo um Orgasmo intelectual e ele a interrompe para mostrar ela pelada. Ahh, faça-me o favor. Daí eu penso estamos no Brasil, a elite empurra essa cultura grotesca. Essas horas que eu louvo Cuba por ter coisas descentes, e bloquear o resto.
Lá as pessoas são polítizadas. Desde o trabalhador até o estudante tem conhecimento do que se passa no país seja eles favoraveis ou não. E aqui no Brasil o que temos? Uma democracia? Faz-me rir burgues isolente. A sociedade capitalista se acha mesmo decmocratica, só esqueceram de mostrar onde. De que me serve ter um sistema de capturação de votos mais tecnológicos, no caso mais "democraticos" se não me ensinaram o que quem é votado faz. O que adianta exportação se aqui passam fome. O que adianta ter um exercito bem equipado, quando as pessoas não tem médicos, não tem dentistas, não tem esportes, não tem cultura! Que hipocrezia é essa? Até quando acreditaremos que o Brasil será um país do futuro? Porque esse futuro nunca chega?
Não cabe na minha cabeça como se aceita tudo tão facilmente, como se aceita o roubo, como se aceita a corrupção, como se aceitam a o estado enjetando dinheiro nas gorduras burguesas.
Vou a história e entendo que a formação do Brasil contribuiu muito para ele ser como o é. Entendo, por que sou historiadora, mas não aceito. É obvio que não dá para negar o fato, mas a historia é movimento, e o presente faz parte deste movimento. Eu não aceito essa cultura que tentam me forçar a ter, e nem a forma com que anda esse país.
Eu acredito em um Brasil mais justo. E luto para o tal.
quinta-feira, 10 de junho de 2010
risos
"Queria eu com alaude anunciar aos povos da terra
A ideologia capitalista instaurada.
Como um mártir me sacrificar para poder salvar as pessoas da ignorancia."
-Hoje em dia andam fazendo de tudo um dogma.
A ideologia capitalista instaurada.
Como um mártir me sacrificar para poder salvar as pessoas da ignorancia."
-Hoje em dia andam fazendo de tudo um dogma.
Beijar
Se voce quer tornar-se um conhecedor das coisas: deve beijar na boca!
Aliás deve beijar muito na boca.
Por que é assim que o conhecimento se constroe nas pessoas.
Eu, particularmente,
já beijei muitos solos, muitas arvores, muitos rios, muitas paisagens.
Beijei desfiles, costuras, modelos.
Beijei muita guerra, sangue, povo.
Beijei muita cerveja, musica e malandragem.
Beijei a solidão, o medo, o estremo.
Beijei prédios, casas e plantas.
Beijei a arte, o riso, o choro.
cada beijo não é uma promessa é um conhecimento.
Há audaciosos que sonham com a osmose,
Eu, modesta, acredito no beijo.
Aliás deve beijar muito na boca.
Por que é assim que o conhecimento se constroe nas pessoas.
Eu, particularmente,
já beijei muitos solos, muitas arvores, muitos rios, muitas paisagens.
Beijei desfiles, costuras, modelos.
Beijei muita guerra, sangue, povo.
Beijei muita cerveja, musica e malandragem.
Beijei a solidão, o medo, o estremo.
Beijei prédios, casas e plantas.
Beijei a arte, o riso, o choro.
cada beijo não é uma promessa é um conhecimento.
Há audaciosos que sonham com a osmose,
Eu, modesta, acredito no beijo.
Ah, deixa pra lá
As lembranças existem para pertubar o pensamento, a paz, a vida.
Se o caminho está bom,
Por que aparece o desvio?
O desvio incerto, inseguro.
E mesmo assim é forte o desejo de seguir o desvio.
O ser humano é imcompreensivel.
Luta pela estabilidade
E quando a encontra quer embarcar numa aventura qualquer que aparece
A foto parece mais viva que nunca
Quando tento racionalizar aqueles dois meses,
Parece que foram algumas sequencias de sonhos
Mas as fotos estão guardadas como documento histórico.
O que prova os fatos.
É tão interessante esse novelo de lã que desenrola a vida.
O destino apresentou-me uma paixão e ao mesmo tempo arrancou-me dela.
E as lembranças corroem-me por eu ser tão racional.
Se o caminho está bom,
Por que aparece o desvio?
O desvio incerto, inseguro.
E mesmo assim é forte o desejo de seguir o desvio.
O ser humano é imcompreensivel.
Luta pela estabilidade
E quando a encontra quer embarcar numa aventura qualquer que aparece
A foto parece mais viva que nunca
Quando tento racionalizar aqueles dois meses,
Parece que foram algumas sequencias de sonhos
Mas as fotos estão guardadas como documento histórico.
O que prova os fatos.
É tão interessante esse novelo de lã que desenrola a vida.
O destino apresentou-me uma paixão e ao mesmo tempo arrancou-me dela.
E as lembranças corroem-me por eu ser tão racional.
Cotidiano
Hoje não foi o dia mais longo
E nem o mais feliz
Não foi o mais corrido
Mas até que foi um bom dia
Talvez seja porque não comi o pão com o suor do rosto,
Porque a solidão não assombrou meu espírito.
Hoje estou serena,
Mesmo no meio de muitos que me apertam.
mas penso que em breve terei que renunciar algo.
Espero estar preparada para sacrificar o melhor para os deuses.
E nem o mais feliz
Não foi o mais corrido
Mas até que foi um bom dia
Talvez seja porque não comi o pão com o suor do rosto,
Porque a solidão não assombrou meu espírito.
Hoje estou serena,
Mesmo no meio de muitos que me apertam.
mas penso que em breve terei que renunciar algo.
Espero estar preparada para sacrificar o melhor para os deuses.
Laminskiano
Sonhos e planos,
Eu os penduro em uma janela
Se faz sol eu estendo
E se não faz eu os elumino com uma vela
Eu os penduro em uma janela
Se faz sol eu estendo
E se não faz eu os elumino com uma vela
Lamento
Ah, se soubessem que a verdadeira tristeza não esta nos acordes da canção
Nem no verso da poesia,
Se soubessem que a verdadeira tragédia não está nos livros de Goethe, shakespeare ou Édipo.
Se soubessem que aquelas filosofias parecidas grandes, desenbocadas na década 60, fosse algo supérfulo.
Se soubessem que "a liberdade que nos dão" hoje, nos prende. E a prisão de outrora nos libertava.
Não pedimos progresso, nem civilização!
Desculpinha barata, para produzir sua riqueza.
Se soubessem que a igualdade constitucional causa desigualdade.
O que fariam? Me digam?
Nessa sociedade que uns fingem que enganam e outros fingem enganados.
porque não me deixaram na mata com minha cultura e meus deuses.
Trouxeram essa maldita paz e esse Deus único,egocentrita.
Por que pra mim a felicidade é bem mais simplles.
Estou cansada de toda essa contradição.
Quisera que todos homens estudassem a História.
Que fariam eu pergunto?
Nem no verso da poesia,
Se soubessem que a verdadeira tragédia não está nos livros de Goethe, shakespeare ou Édipo.
Se soubessem que aquelas filosofias parecidas grandes, desenbocadas na década 60, fosse algo supérfulo.
Se soubessem que "a liberdade que nos dão" hoje, nos prende. E a prisão de outrora nos libertava.
Não pedimos progresso, nem civilização!
Desculpinha barata, para produzir sua riqueza.
Se soubessem que a igualdade constitucional causa desigualdade.
O que fariam? Me digam?
Nessa sociedade que uns fingem que enganam e outros fingem enganados.
porque não me deixaram na mata com minha cultura e meus deuses.
Trouxeram essa maldita paz e esse Deus único,egocentrita.
Por que pra mim a felicidade é bem mais simplles.
Estou cansada de toda essa contradição.
Quisera que todos homens estudassem a História.
Que fariam eu pergunto?
segunda-feira, 7 de junho de 2010
quinta-feira, 20 de maio de 2010
Resposta à um desconhecido
Ah, como eu queria
Alimentar-me desse alimento
Todos os dias
Como eu queria escorregar pelas palavras
E desenbocar nas sinfonias
Não que eu as procure
Mas elas dançam em minha cabeça
Como a dança do sistema solar
Que o sol atrae com sua luz
E essa luz que por vezes nos cega
Nos acompanha, porque se não existir essa luz morreremos
por que mais forte é a angustia do silencio
Do que a angustia de ver demais
Essa luz ainda matará a minha vida biológica
Mas meu espírito se elevará
para o infinito.
Infinito que eu temo.
Mas é no infinito que seremos livres.
Rodar os submundos,
Rodar os sonhos, o surrealismo.
Rodar o nada. O tudo.
Não sei quem sou,
Nem sei quem é.
Alias nem sem por que estou fazendo essa pintura mal feita.
Talvez por que eu sinta,
porque eu viva,
Ou porque vc fez cocegas no meu espirito.
E agora expiro esses fragmentos.
Alimentar-me desse alimento
Todos os dias
Como eu queria escorregar pelas palavras
E desenbocar nas sinfonias
Não que eu as procure
Mas elas dançam em minha cabeça
Como a dança do sistema solar
Que o sol atrae com sua luz
E essa luz que por vezes nos cega
Nos acompanha, porque se não existir essa luz morreremos
por que mais forte é a angustia do silencio
Do que a angustia de ver demais
Essa luz ainda matará a minha vida biológica
Mas meu espírito se elevará
para o infinito.
Infinito que eu temo.
Mas é no infinito que seremos livres.
Rodar os submundos,
Rodar os sonhos, o surrealismo.
Rodar o nada. O tudo.
Não sei quem sou,
Nem sei quem é.
Alias nem sem por que estou fazendo essa pintura mal feita.
Talvez por que eu sinta,
porque eu viva,
Ou porque vc fez cocegas no meu espirito.
E agora expiro esses fragmentos.
segunda-feira, 17 de maio de 2010
Curitiba
Aquelas longicuas e geometricas paredes não apresentaram frieza.
Ao contrário se manifestavam e vida.
As cores, as formas, os sentidos.
Éh, brincava com nossos sentidos.
É um lugar alegre.
Diferente dos museus que eu costumava a frequentar,
Que mostrava tudo triste, morto.
Ali em cada passo, mostrava a respiracão, a fala,
O desespero, o medo, o sexo.
Em cada corredor a curiosidade do que iria se manifestar.
Era a Arte, a História, a Arquitetura, a Música,
Se misturam no calderão ao qual Niemayer nos dava de beber.
Uns jogavam futebol Americano, embora os meninos lhe dessem outro nome,
Outros tocavam violão.
Lacos de amizade manifestados em risos, pique-niques.
E nós simplemente amávamos,
Na saída do olho via o céu desaguar,
Se não o fosse, não seria outono em Curitiba.
Embora o locus fosse melancólico, ali nada o foi.
Mulher ao espelho?
O espelho desperta a imagem retorcida
Retorcida de vida, dos sentimentos.
O espelho não é algo que manifesta a alma,
Ele manifesta a face, o corpo.
Que talvez possam ser reflexos da alma.
Olhar-se diante do espelho é conhecer a si próprio,
Seus vícios e suas virtudes.
É explorar as possibilidades, o silencio.
É escutar o que diz a si mesmo.
É olhar, pensar e escolher.
Não é o espelho que retorce a vida,
São as pessoas que retorcem o espelho.
Os espelhos seriam melhores,
Se a luz fosse mais forte.
Retorcida de vida, dos sentimentos.
O espelho não é algo que manifesta a alma,
Ele manifesta a face, o corpo.
Que talvez possam ser reflexos da alma.
Olhar-se diante do espelho é conhecer a si próprio,
Seus vícios e suas virtudes.
É explorar as possibilidades, o silencio.
É escutar o que diz a si mesmo.
É olhar, pensar e escolher.
Não é o espelho que retorce a vida,
São as pessoas que retorcem o espelho.
Os espelhos seriam melhores,
Se a luz fosse mais forte.
Malandro
Por que esses homens malandros me atraem tanto?
Esses que usam perfumes baratos. Que os identifica.
Esses homens que tocam na noite
Que amam todas as mulheres.
Por que me seduzem com apenas um sorriso?
Ah, homens malandros que farão me apaixonar,
E depois irão viver suas boemías
Esses homens que vivem a vagar pelos bares da cidade,
Entregando versos e ofertando amor
Homens malandros, malandros homens
Por que essa subversividade me atrai tanto?
Lembro-me daqueles poetas noturnos,
Eu me colocava naquelas tavernas...
Queria seguir o malandro
Largar tudo e viver na malandragem.
Esses que usam perfumes baratos. Que os identifica.
Esses homens que tocam na noite
Que amam todas as mulheres.
Por que me seduzem com apenas um sorriso?
Ah, homens malandros que farão me apaixonar,
E depois irão viver suas boemías
Esses homens que vivem a vagar pelos bares da cidade,
Entregando versos e ofertando amor
Homens malandros, malandros homens
Por que essa subversividade me atrai tanto?
Lembro-me daqueles poetas noturnos,
Eu me colocava naquelas tavernas...
Queria seguir o malandro
Largar tudo e viver na malandragem.
terça-feira, 16 de março de 2010
Malandro? malandro!
Quem sabe o que há por traz deste adjetivo que muito limita o que realmente significa?
O via todas as noites nos bares
Em umas assistindo o futebol com os amigos,
Na outra tocando o violão, de olho na nega
Sempre bebendo e sempre com um samba na ponta da língua.
Aquele gingado de não sabe para onde está indo,
Mas sabe que está bem.
Não se preoucupa com o que virá. Ou com o que não tem,
Sabe que dos maiores males ele deixa o chapéu feito com palha,
E tudo se resolve.
Malandro, malandro,
Que traz o sorriso na boca e o lenço no pescoço
Ama todas as mulheres em uma só noite.
Malandro que Getúlio tentou esconder,
Mas que no morro encontrou espaço para ser o que é.
Herança dada por aqueles que "concederam" a liberdade
E os ignoraram na sociedade.
Não quer lembrar de um passado massacrante
Só querem a ginga, o samba, e o modo de vida ao qual escolheram.
O via todas as noites nos bares
Em umas assistindo o futebol com os amigos,
Na outra tocando o violão, de olho na nega
Sempre bebendo e sempre com um samba na ponta da língua.
Aquele gingado de não sabe para onde está indo,
Mas sabe que está bem.
Não se preoucupa com o que virá. Ou com o que não tem,
Sabe que dos maiores males ele deixa o chapéu feito com palha,
E tudo se resolve.
Malandro, malandro,
Que traz o sorriso na boca e o lenço no pescoço
Ama todas as mulheres em uma só noite.
Malandro que Getúlio tentou esconder,
Mas que no morro encontrou espaço para ser o que é.
Herança dada por aqueles que "concederam" a liberdade
E os ignoraram na sociedade.
Não quer lembrar de um passado massacrante
Só querem a ginga, o samba, e o modo de vida ao qual escolheram.
Construção
Essa vontade de experimentar os sabores da vida, um dia ainda irá me matar.
São tantas as coisas não descobertas,
O fedor do presente e a ilusão do passado.
O espirito pede para que eu busque a paz,
mas eu provoco o conflito, as confusões.
Como consequencia a alma fica pertubada.
E eu rica de ideias e informações, fico na espreita.
Por que sei que a realidade é muito pequena
Perto da vastidão da mente e do mundo...
Não reclamo de estar sozinha, por que sei que nunca estou sozinha
É isso que temo: as companhias fora da realidade convencional
mas talvez eu tema por ter crescido neste tipo de pensamento.
Afinal quem sou eu para me limitar em apenas um plano?
Espero que um dia eu seja alguma coisa.
Porque cada dia construo mais e mais e não que destino isto dará
São tantas as coisas não descobertas,
O fedor do presente e a ilusão do passado.
O espirito pede para que eu busque a paz,
mas eu provoco o conflito, as confusões.
Como consequencia a alma fica pertubada.
E eu rica de ideias e informações, fico na espreita.
Por que sei que a realidade é muito pequena
Perto da vastidão da mente e do mundo...
Não reclamo de estar sozinha, por que sei que nunca estou sozinha
É isso que temo: as companhias fora da realidade convencional
mas talvez eu tema por ter crescido neste tipo de pensamento.
Afinal quem sou eu para me limitar em apenas um plano?
Espero que um dia eu seja alguma coisa.
Porque cada dia construo mais e mais e não que destino isto dará
quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010
Férias
Novamente estou colhendo as folhas que o outono me deixou
Eu não sei o que há comigo
São as atitudes, os discursos, as metamorfoses, O amor.
Ah, O amor! que nos coloca em xeque
Que pergunta se quer a vida ou se quer ele,
E eu sabendo que ele é a vida, fico assim sem saber o que é.
E os relógios me perguntam
Mas eu não sei a reposta, aliás eu nunca sei a resposta
Sempre penso, penso, mas nunca tenho a resposta
Planto no meu jardim a coragem e a esperança
De que tudo isso que eu tenha vivido eu venha viver novamente
Mas não tão racional, muito mais corajosa que racional
Talvez assim os medos parem de assobrar enquanto durmo
Eu não sei o que há comigo
São as atitudes, os discursos, as metamorfoses, O amor.
Ah, O amor! que nos coloca em xeque
Que pergunta se quer a vida ou se quer ele,
E eu sabendo que ele é a vida, fico assim sem saber o que é.
E os relógios me perguntam
Mas eu não sei a reposta, aliás eu nunca sei a resposta
Sempre penso, penso, mas nunca tenho a resposta
Planto no meu jardim a coragem e a esperança
De que tudo isso que eu tenha vivido eu venha viver novamente
Mas não tão racional, muito mais corajosa que racional
Talvez assim os medos parem de assobrar enquanto durmo
Poderia ter sido
Por que a minha vida não é uma rotina infernal que o cotiano faz?
Por que se fosse eu poderia fazer grandes tranformações, grandes loucuras.
A minha vida se revela todo dia para mim
Faz eu desfrutar de infinitas descobertas diariamente
Se eu não amasse a vida que eu levo,
talvez seria mais fácil jogar tudo pra cima e embrarcar na garupa de um cavalo marinho
Mas eu amo a vida que levo
Amo os amigos que tenho
Amo as paixões que vem e retornam...
Não foi por falta de coragem
Mas também foi por falta de estrura
Penso que sou racional de mais
Pra deixar o vento me levar.
Por que se fosse eu poderia fazer grandes tranformações, grandes loucuras.
A minha vida se revela todo dia para mim
Faz eu desfrutar de infinitas descobertas diariamente
Se eu não amasse a vida que eu levo,
talvez seria mais fácil jogar tudo pra cima e embrarcar na garupa de um cavalo marinho
Mas eu amo a vida que levo
Amo os amigos que tenho
Amo as paixões que vem e retornam...
Não foi por falta de coragem
Mas também foi por falta de estrura
Penso que sou racional de mais
Pra deixar o vento me levar.
segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010
Morango da ilha
O morango é um tanto sugestivo
te convida para o beijo, para sedução, para o sexo.
Eu inconscientemente levei aqueles morangos na mochila
Quem sabe para fazer um convite
Um convite importuno ou portuno?
Como poderia saber antes de vê-los sobre seus lábios
Antes de derramá-lo sobre vc, não poderia.
Até que li a resposta de meu convite nos seus olhos
Mas eu com o coração dividido e a cabeça confusa temi
Os morangos são goticulas dos desejos,
Dos prazeres que afrodite já desfrutou
Afloram seus desejos
E despertam as paixões mais escondidas
Desejei desfrutar tudo que poderia proporcionar
Mas minha razão gritou
O que há depois que os morangos acabam?
te convida para o beijo, para sedução, para o sexo.
Eu inconscientemente levei aqueles morangos na mochila
Quem sabe para fazer um convite
Um convite importuno ou portuno?
Como poderia saber antes de vê-los sobre seus lábios
Antes de derramá-lo sobre vc, não poderia.
Até que li a resposta de meu convite nos seus olhos
Mas eu com o coração dividido e a cabeça confusa temi
Os morangos são goticulas dos desejos,
Dos prazeres que afrodite já desfrutou
Afloram seus desejos
E despertam as paixões mais escondidas
Desejei desfrutar tudo que poderia proporcionar
Mas minha razão gritou
O que há depois que os morangos acabam?
quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010
E o que é isso o inesperado??
Que sempre que a vida está seguindo seu percurso vem uma onda e convida a mudar radicakmente de rumo. As coisas deveriam ser calculadas chegar no seu tempo e na sua hora e não causar este vendaval em meus pensamentos.
Todo dia escrevemos nossa história, mas há escrevemos no presente.
todo dia eu ia até o quarto e pintava o quadro de vermelho. O destino jogou um baude de tinta branca. Agora não sei se continuo pintando ou começo com outro.
Que sempre que a vida está seguindo seu percurso vem uma onda e convida a mudar radicakmente de rumo. As coisas deveriam ser calculadas chegar no seu tempo e na sua hora e não causar este vendaval em meus pensamentos.
Todo dia escrevemos nossa história, mas há escrevemos no presente.
todo dia eu ia até o quarto e pintava o quadro de vermelho. O destino jogou um baude de tinta branca. Agora não sei se continuo pintando ou começo com outro.
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