sexta-feira, 25 de dezembro de 2009

Sempre continua essa merda de vida
Merda de planos
A gente sempre buscando essa coisa que nunca chega
Mas as gente confia, sempre.
Agente bebe para construir uma alegria,
Mas a bebida não mente,
Ela diz que você está sozinho nesta porra de mundo.

quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

Meu trabalho

Quem disse que a biblioteca é lugar de silêncio?
Aliás quem é que falou que a bibliotecária é beata, velha, gorda e chata?
Meus caros, sinto-lhes contar a verdade,
Mas a biblioteca é o contrário de tudo que existe no imaginário de vocês.

Faz-me rir quando leio aquela placa de silêncio.

A biblioteca é guerra constante, é conquista constante.
É o que se pode chamar de lugar das oportunidades...

Cada livro, cada idéia, cada memória, cada teoria,
Cada pensamento, cada pó, cada rasgo, cada risco, cada prateleira...!

(Ao ponto que eu queria chegar:) Benditas prateleiras!
Infinitas por cinco minutos, corredor de 29 passos, labirintos de conhecimento...
Ah, meus caros, se soubessem o que se passa entre as prateleiras!-Ficariam apenas entre elas-.

Bibliotecárias são aquelas que conhecem toda a Universidade.
São aquelas que fazem favores, que tem o contato de todos...

As bibliotecárias! São caçadoras de corações:
Analisam, conversam, contactam, agem,
Não perdoam... Graças os pseudos auxilios de sua função.
A biblioteca não é qualquer lugar, nem para qualquer um.
Deve-se entrar armado, protegido.
Estar na biblioteca é sempre um risco,
De arrancar pensamentos, multilar ideias,
Embriagar dúvidas,
A biblioteca é um prostíbulo, lugar de perdição.

As ideias, a escuridão

Não sei por que tanta gente tem medo do escuro
As pessoas não temem a luz
Por poder enxergar "as coisas".

As pessoas temem a escuridão,
Por não enxergar nada,
Por que "as coisas" não tem forma materializada,
Por que tudo pode acontecer.

Na verdade as pessoas não temem o escuro,
Mas temem a sua própria imaginação, a própria idéia.

Mas se "as coisas" que hoje vemos na luz,
Foi um esboço, ou uma tentativa de se construir o que se imaginou,
Neste sentido, penso que não deve existir motivo para temer a escuridão.

Aliás até a meia luz é interessante
Por que quantas coisas era para ser uma coisa e no processo da ideia para matéria foi transformado?

Virgem

Faz tempo que não falo bobagens, como fazia outrora.
É que a vida, hoje em dia, anda tão corrida,
E o ambiente, as coisas, as pessoas, as ideias,
São tão diferentes de quando eu era virgem.

Virgem de teorias, virgem de acadêmia, virgem de sonhos...
Eu era tão diferente!

As coisas são mais complecas, porém mais fáceis de serem entendidas.
Antes eu procurava respostas...
Hoje eu até as encontro, mas de maneiras, as quais, não estou de acordo.

Quando eu era virgem eu penteava o cabelo e banhava-lhe com ervas,
Quando eu era virgem eu acreditava ser possível alcançar um mundo mais justo
Quando eu era virgem eu acreditava no paraíso e em Deus.
Acreditava que poderia ser feliz.

Agora, que não sou mais virgem sei que amei de verdade.
Mas que os finais são trágicos.
Depois que o véu da pureza rasgou-se
Percebi que o mundo é justo apenas em nossas utopias.

Existencialismo

-...
-Não, não é paixão, é só tristeza
-...
-Não sei, não pintei um quadro, nem escrevi um poema
Ao contrário eu não fui pura!

Eu fumei, eu bebi e toquei o foda-se!
Fui ao contrário do que eu era.

Entendo que tudo é um processo,
E que estou propicia a mutuações...
Mas é que agora há um conflito entre a menina do campo
E a jovem revoltada.
Ambas buscam espaço dentro de mim
Ora sou uma, outrora sou a outra.

Mas que define as mudanças?
Talvez o relacionamento com as outras pessoas,

Talvez eu não seja nem uma, nem outra,
Apenas estou confusa por uma crise daquelas de Sósia.

A biblioteca

Aqui nesta biblioteca
As idéias contidas nestes livros
Começam a falar, resmungar nos meus ouvidos
Sufocando a minha mente.

Todos os livros falam de uma vez só,
e ficam envolta de mim;
Não há como discernir, eles não esperam que eu os leiam
Eles invadem...

E ainda, eu vejo, que os autores- já falecidos-
Vagueiam por entre os corredores das prateleiras
Para ver sobre o que os acadêmicos criticam

A biblioteca- ao contrário de que muitos pensam-
Não é nada calma.`
É um ambiente tenebroso
Que conflituam idéias, que conflituam valores

Suplícios

Os condenados por suas loucuras
Esperavam o espetáculo do suplício
Este seria o último momento destes atores em vida.

Os espetáculos se manifestavam de diversas formas
Desde amarrar os membros dos condenados em quatro cavalos
-Um para cada membro-
E fazer com que cada cavalo vá para uma direção diferente,
assim os condenados imploravam pela morte, mas ela demorava a chegar.

Há os que contam sobre alguns condenados, que eram submetidos a coleiras
E os ferreiros iam martelar seus pescoços.

Há os que em seu ânus era enfiado um ferro ponteagudo
Que atravessava até o estômago;

Há os que prendiam que cortavam a barriga enroscando a tripa do condenado no arame
E quando mais se relutasse para tirá-la, mas ela saía.

Diante de tantos sacrícios, caros leitores, vocês imaginam que as pessoas apenas morriam?
Pensam que a morte apenas vinha e lhes trazia o conforto, a paz?
Muitas vezes eram inocentes... (Sabem como era a Idade Média)

Eles desejavam a morte,
Mas ao invés disso morriam apenas fisicamente,
Seus espiritos continuam vagando pelas cadeias,
Pelas cidades...

Numa noite, a Inquisição de Santo Ofício,
Pegou os trinta condenados, e sacrificou-lhes...
O espírito deles não acompanhou o corpo.

Aquela noite no santuário de sacríficios
-na própria cadeia- ninguém conseguiu dormir:
Ouvia-se uma cantiga de ninar,
Passos de uma ciranda,
Gritos de dor e gargalhadas exuberantes.

Os supliciados vieram visitar a cadeia.
A noite anda feliz.
Os monstros não mais a pertubam
Ela cresceu, não há mais luz depois das nuvens.

Ela sorriu, mostrou-me seu tamanho
Incendiou-me de tanta liberdade que temi,

As paredes se moveram. Pudeadentrar e ver o que estava oculto.
Mas não sei, não me sinto preparada.
Medo? Talvez do silêncio, e um a vaga consciencia,
Medo do vazio.

Sim toquei. Mas há tempos que não produzo,
Não que eu não queira, mas são tantas coisas para se pensar e fazer
Que não dou tempo para os pensamentos traduzerem-se num sentido animal
Quando eles estão na mende vagueiam...
Como um rio sem percurso, sem sentido.
Agora quando converte-se em palavras, busca-se um sentido.

quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

Cebecinha?

Como pode em um mísera cabecinha
Caber tantas curiosidades?
Depois reclama das pertubações,
Mas também se envolve com cada coisa!

Primeiro veio aquela ideia de comunismo, de justiça, uma coisa bonita, mas muito sacrificante, pois as ferramentas são escassas.

Paralelamente, vem as letras, os tios, as poesias, em meio este caminho conhece a nostalgia, melancolia, descobre o vinho, a lua, a boêmia, pink floyd e goethe.

Depois veio a ideia de hippie, largar todo o matérial, tudo aquilo que as pessoas acham importante, e desvendar este mundinho de meu deus. Escuta Raul, escuta ventania... E em meio estas piras entrou hare krishna, depois de umas leituras viu que naõ era bem o que queria.

Ela queria fazer todas as suas vontades, sentir prazer, começou a curtir as ideias de Epicuro e elas adicionada ao rock contaminaram sua cabeça, e assim tornou-se bebada,louca, mais livre, que a fez tocar o foda-se.

Consequentemente vieram as ideias das drogas, um baseado aqui otro acolá, ela sonha em conhecer o mundo de Alice... Essas ideias já existiam, mas o que faltava era coragem, hoje já não mais falta.

Depois veio a ideia de bruxaria, xamanismo, alquimia, druidas... Todo este mundo esotérico, ela acredita que vai encontrar aí uma resposta.

Os iluminados, os pagãos, os gregos, os egipcios, os nazistas, os negros, os índios, os brasileiros...

O samba, a bossa nova, a pompa...
A america, o sincronismo...

Marx, Satre, Engels, Prado Júnior, Le goff, Yves Le Castel, Bachelard, Tucídes, Victor Hugo, Picasso, Salvador Dalí, Max Nordeau, Carlos Castañeda, Drummond, Bandeira, Meireles, Lispector, shakespeare, Gestald, Freud, vygotsky, Ágata Cristi, Edgar Allan Paul, Gramsci.
Pink floyd, Mutantes, janis joplin, Legião, Elis Regina, Cazuza, Cássia Eller, Chico Buarque, Led zeppelin, Aerosmith, iron, beatles, rolling stones...

As loucuras dos gênios...
Tudo isto a contaminou.

E ainda recebe visita dos duendes,

E escuta os antigos escravos, tocar os batuques, conividando-a para o candomblé.

Depois que a menina diz sobre sua maluquez, e sobre a morte que a tanto a persegue,
A chamam de fútil, inconsequente.

Mas como ela com toda sua curiosidade,
que busca chegar em cada gérmen,
em cada átomo de ideia citada,
Conseguirá sobreviver?

Se a realidade não cabe neste mundo- que é o dela-
Se as ideias são tantas que não cabem em sua cabeça...

Se ela se contentasse em apenas conhecer,
Mas não ela quer perguntar...

Mas é assim uns nascem para ser avós e outros para morrer aos 27 anos.

terça-feira, 8 de dezembro de 2009

Sufoco

-Pára!
Chega. Eu não posso mais escrever,
A realidade me obriga, prender-me a ela.

-Pára de me atormentar e me diz logo o que você tem!
-Saia logo de dentro de mim!
Eu sei que faz isso atraves das palavras...

Mas vai lá diga, meu pulso já está doendo.
Meu físico não acompanha a alma!
Ele prende-a
Mas ela quer se libertar, quer ser livre, para conhecer tudo que pode.

Maldito corpo! Desfalece perante a ausencia daquela que lhe dava vida.
Agora é como os outros: Fantoches de um mundo fútil.

A viagem

A menina sonhava
Sonhava em um dia encontrar
Seu amigo que vivia no norte

Ela sabia que para as angústias da vida não existia mais soluções
Mas antes que consumisse a cicuta,
Ela queria ter um momento de plenitude

Veste o lenço escuro das borboletas
Amontoa suas poesias, suas fotos, suas memórias
E manda para o menino via correio

Suas roupas... Para que roupas?
Ao invés disso leva o filtro de sonhos,
Segura seu urso e sente que não há mais tempo.

O menino a espera angustiado,
Não está confortável, algo incomoda
Uma preocupação, mas lamentavelmente nem ele sabe o porquê.

A menina embarca naquele avião sozinha
Com medo, nostalgica,
Despedindo-se das pessoas e dos sentimentos
Com uma nudez de palavras e uma nudez de vida.

Sentia apenas a adrenalina

Ao contrário do que o amigo dissera
Ela tomou LSD
E os sentimentos se confundem
Há uma mistura entre o real e o irreal.

O avião segue seu destino e a menina falava com o urso
Fazia-se de boneca.

Desembarcava nos aeroportos e seguia as libélulas...

O seu lenço caiu,
Cismou que o dragão iria roubá-lo
Como a menina chegaria ao norte
Sem o lenço escuro das borboletas?

Correu em direção ao dragão
Achando que poderia detê-lo
O avião acelerado em partida
A atropela.

A menina voou, voou,
Assim como voava em seus sonhos....

Sua cabeça voou para um lado e sua perna para outro
Sangue jorrava naquele chão.

Como uma bolha de sabão que estoura,
O avião a estourou

Encontraram um vidro em seus restos mortais
Dedicado ao verdadeiro sentido da vida.

Seu amigo a esperou em todos os crepusculos,
Mas ela nunca chegou

Seus pais ficaram sabendo que naõ mais estava na casinha de boneca
Nem em lugar algum.

A menina apenas sonhava em conhecer o menino do norte,

Antes que eles a levassem

...

Mesmo depois de ter passado o inverno
Ela pensa em coisas que não deveria,
Não exatamente pensa, ela foge destes pensamentos porque sabe que faz mal à ela
Mas todos sabem que vem um vento e levanta a poeira que está escondida...

Mesmo não querendo possui os mesmos sentimentos que no outono.
Porém camuflados.

Ela quer ser feliz,
Por isso se apega as contradições.

"IMAGEM E SEMELHANÇA DE DEUS"

Tudo o que há em mim, há em Deus.
A diferença é que Deus tem todas as respostas
E eu tenho as perguntas.
Talvez, por isso a morte é a plenitude.

Pode ser que, depois da morte, haja um Deus
Que dê as respostas à quem perguntar

Mas, ainda, se a morte for o que proponho - o silêncio-
A plenitude será alcansada da mesma forma
-Não no sentido de receber respostas-
Mas no sentido de não fazer mais perguntas

Não fazer perguntas?
Que plenitude é essa?

-Minha cara, dúvidas e sensação de plenitude são ânsias humanas.
Quando a morte beija a face do humano, o humano já não é humano,
Torna-se o silêncio.

Silêncio das respostas, enquanto se vive.
E silêncio na morte enquanto perguntas ausentes.

Angustia de um estudante

Ser cognitivo?
Não ser cognitivo!
Ser dialético?
Não ser dialético!
E a fenomenologia ontológica?
É tão difícil! Tantas idéias...
Que se confrontam tão alto que desemboca um efeito de surdez em algumas pessoas
Que posso eu mera mortal, que à partir dessas ideias que se confrontam,
eu, construir a minha?
Perfeitamente, colher elementos e ideais das árvores dos mestres
Mas aqui na nossa pequenez já é difícil subir até o olimpo,
Quem dirá construí-lo, à partir da contradição,
à partir da análise desta contradição!

segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

Morte

A mente.
A consciencia.
O psique.
O espiríto.
O ego.
O inconsciente.
A vida.
A morte.
A poesia.
O vinho.
O violão.
A lua.
O campo.
O lago.
Ausencia de pessoas.
Ausencia de discernimentos.

Os pensamentos.
A mente.
Os fantasmas...

Esvaimento de sangue.

A cortina vermelha

A cortina coloria o quarto
O quarto triste e quieto que era,
Só tinha a cortina de feliz.
Era meio manchada com a cor vermelha que vidava o ambiente

O quarto era branco.
Todas cores, equivalendo à nenhuma cor.
Sentimento de ausencia de cores.

A menina via o violão no canto da parede, a cama no outro,
Tudo era branco... Exceto a cortina!
Não havia guarda-roupa, música, quadro,
mas a menina não se sentia vazia.

Aquela brancura talvez fosse a busca de paz que ela tanto queria...
Mas os amiguinhos, mesmo ela trancanda no quarto, íam visitá-la.
Conversavam e ela se sentia bem, eles traziam as cores que ali estavam ausentes
Mas sempre no auge da conversa,
Alguém entrava no quarto e a dopava.
Por vezes renegava tomar aquilo,
Consequentemente, amarravam-na com uma blusa toda branca.

Ela sentia que queriam branquear sua vida, seus sonhos,
Sufocavam-na com essa cor o tempo todo.
Mas graças aos amiguinhos, a cortina sempre estava com tinta vermelha.

Até que um dia a mancha invadiu a cortina,
E enxarcou-a por inteiro.
Foi o dia que o quarto ficou mais lindo!
Mas também o último dia dela.

A menina louca

A menina vai morrer... vai morrer!
A menina louca, louquinha,
Foi internada.
Todos sabem que ela vai morrer!

Ela faz muitas perguntas,
Não aceita o mundo, a vida como é.
Busca respostas nos livros,
Mas não há respostas!
Por que a vida é viver, e não um jogo de perguntas e respostas.

Mas ela não entendia isso.
As perguntas eram tantas que não cabiam em sua cabeça
Devoravam-na... Os ouvidos, a boca, o peito, o coração, a alma...
Devoravam-na por inteira.

A menina louca, morreu de perguntas.

Esperança

A menina que escrevia poemas
Saiu a rua em direção a lápida
Fazia tempo que não escrevia
Jazia na solidão mordaz da sua alma
Solidão para os ditos racionais
Realmente ela era sozinha
Vivia naquela casa abandonada no campo azul

Mas não era o que ela sentia.
Não era o que ela via.
Não era o que ela ouvia!

A doce menina que escrevia poesia era pertubada! hahahaha pertubada...
Os bichinhos vinham falar com ela: Any... Any...
E sussurravam, sussurravam... Como eram lindos!
Eles a espionavam...
E ela sempre em sentido de alerta esperando que algo acontecesse...Mas nunca nada acontecia.

A menina ficava encolhida no canto da sala
Escutando os batuques, escutando os berros dos escravos...
A menina não podia fazer nada!
Por vezes sentia vontade de cortar os pulsos...
Para matar sua sede, sede de ver seu sangue, sede de sentir dor.

Por vezes sentia vontade de suicidar-se para que o mundo paralelo lhe fosse entregue totalmente,
Mas esta noite ela sentiu o desejo de ver olado escuro da lua
Subiu até o santuário
Admirou o epitáfio com a descrição:
"Any aos 14 anos, falece de aberração mental"

A menina com os olhos oblícuos e pesados pela estranhesa do momento
Desvaira em prantos
Até que o menino aparece, beija-lhe a mão e diz:
"Calma, que talvez eu possa te ajudar"
E foram as duas crianças com desejo incansável e insaciável de encontrar o caminho das flores.

Mocidade

Aquela moça que já não tinha pensamentos claros
Recebe por dádiva a habilidade de escutar vozes
Quando em seu leito repousava
Aparece um velho na janela e ri e desvanece-se
A menina pensa e nada
Ela vê um vulto, confere,
Não há ninguém.
Coloca um cd vindo de longe
Escuta, se identifica
Mais as músicas, as músicas,
Não saem da sua cabeça
A pertubam...!
Ela quer escutar o tempo e ninguém pode dizer que não
A moça sempre escuta uma menina de cabelos lisos com chiquinha...
A moça sempre acha que os gnomos vão aparecer...
As vozes orbitam pelos pensamentos inacabados.

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Que espírito tenho eu?

Depois de um tempo nesta "nova vida",
-que insiste em dizer que é a minha-
Eu, ainda, não me sinto completa como pensei que me sentiria
Confesso, agora vejo o mundo não apenas com flores, mas também com canhões
Por um lado é bom me faz sentir racional,
-Mas por que bulhufas eu desejo ser racional?-
O idealismo está tomando seu lugar,
Mas não pense que cai na conformidade,
Mesmo pesada, mesmo com dúvidas, eu luto!

Ás vezes a menina se sente tão flacida.
O lado estranho dos humanos a atormenta
Ela sabe que não cabe neste mundo
Por isso ela vem visitar-me
Para que eu volte a brincar com ela
Para que eu volte acreditar em tudo.

As vezes o cotidiano me faz colocá-la ao fundo,
Mas ela quer transparecer
Quer ser visível em mim

Antes, quando conversavamos era tão mais fácil
Eu não chorava,
Eu não tinha medo,
Ela morava em mim
Ela pensava comigo

Mas, agora, que ela está tão distante
Ela aparece em espiríto
Não sei se continua pura como antes
Mas sei que quer estar em mim, como antes,

Mas se num corpo cabe apenas um espirito
Se ela esteve em mim e agora está distante
O que aconteceu?
Eu estou sem espírito?
Ou há outro espirito em mim?
Talvez seja esta a resposta para a suposta "nova vida"

Retornarei eu a ter espirito de menina
Com corpo de pomba-gira?
Não sei se posso... O mundo mudou tanto,
Eu desejo ser a menina, ter o espírito de menina, todos os dias
Mas o véu da racionalidade rasgou-se
E agora posso ver de maneira materialista

E a minha existencia confronta-se com minha essência...

Ah, tudo eh tão relativo...

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

E a mesma nosltagia continua ao abrir a janela ao amanhecer do sábado: aquelas flores, aquele campo e a musica que brota no infinito do céu azul. Ainda existe saudade. Ainda existe o amor. Pra você ver que não é uma questão de escolha.

quarta-feira, 2 de setembro de 2009

Cof cof cof

Pra mim, a política existe como um método para se buscar uma melhoria na sociedade. Eu acho inadimisseivel que acabe abandonando a luta por causa partidária. Claro que compreendo que cada partido vê métodos diferentes para chegar no fim, mas esse fim não é o mesmo que a maioria deseja?
Nunca entendi estes conflitos que existem dentro da esquerda, se unissem e buscassem o que querem, mas não, vivem se matando. Uma fatalidade aconteceu, por que assim como eu outros estudantes buscam uma luta que sejam por causas e não por bandeiras, nomeado, talvez alternativos.
A política hoje, talvez esteja corrompida também por causa disso... Sabe fala-se tanto do Sarney... Não que eu o defenda, ao contrário, mas a questão é: Por que desembocou isto agora em pleno ajustes para votação da proxima eleição presidencial? Marina retirou-se do PT por ele defender o Fica Sarney, muita gente admira isto, mas o que pouca gente sabe é que o PV partido em que Marina está agora tem como presidente o filho do Sarney, e nada me tira a idéia que ela espera (ou espereva) indo pro PV ser nomeada como candidata a presidente.
Muito mais que criticar o que se parece, deve criticar o que a por traz.
Queremos lutar por causas e não por utpias, isto que muita gente não entende: O materialismo.

aproximando de uma nova ideia

A vida é bem mais viva que eu imaginava. Sabe todas aquelas coisas em relação a sonhos que as pessoas te convencem de não existir de não ser possível, como magia e revolução?
Coisas que alguns com interesses nos fazem acreditar que são coisas viajadas e tal, na verdade desejam que caiamos no conformismo.
Agora, estive e estou apredendo que isso tudo é uma farça. Que você pode sim fazer tudo que o que nos limita é a energia que dediquemos para cada coisa.

sábado, 8 de agosto de 2009

Neh que é!!!

Eu talvez achasse que fosse forte. Realmente fingi bem. Agora, quando eu vi o sonho a dois passos de mim indo embora, talvez, para sempre... Foi esta a hora em que a triste realidade pairou sobre meus olhos. Mas, sabe, foi algo conformado. Uma despedida entendida como necessária.
Você sabe mais do que eu que o pensamento humano é muito complexo. E as coisas não podem dar certo logo de cara né... Então isso que aconteceu.(hehheheehe)
As lembranças ruins foram apagadas, ou pelo menos minimizadas. Ficou uma primavera que não deveria ter-se acabado. Mas as estações voltam, não que eu espero, mas é que a primavera é tão bonita...
"Eu que não bebo pedi um conhaque pra aliviar o inferno que entra pela porta que você deixou aberta ao sair".

terça-feira, 4 de agosto de 2009

Quarta feira

Agora você volta como se tudo fosse como antes: Eu com a mesma esperança e a mesma inocência. Como se a vida fosse como antes. Aliás até é no seu ponto de vista... (mas não se engane)
Sabe o que me da mais raiva, é que um movimento seu no presente faz-me colocar em xeque as suas terriveis falhas.
Estou com vontade de jogar o seu jogo. Mas desta vez conhecendo as regras.
Sei lá, se vale a pena... O melhor é esquecer.
A vida é tão dimensional, não devo ficar focalizada em apenas um ponto. Você não acha? hhduisahuidaiduah... As coisas mudam meu caro! Por mais que meu coração seja de uma menina, com suas atitudes adquiri juizos de mulher.
Não sei porque digo estas bobagens...
Este blog deveria ter um fim mais útil.

quinta-feira, 30 de julho de 2009

...

As oportunidades que passam se quem nos as exploremos devem ser entendidas como busca a oprtunidade perdida. hdauhdaiudhaiuhdia... Nós é quem criamos nossas oportunidades.

sábado, 25 de julho de 2009

A minha amiga Lis

Queria (como sempre desejo para as pessoas de quem gosto) pintar um quadro feliz para você. Mas isso não bastaria, você não se encontraria nele. Você se encontraria bem mais num quadro vazio.
Quem dera poder viver nesta pira pra sempre... A gente sabe que nunca, nunca vai ser assim. Nunca seremos felizes porque trazemos nas nossas alma um espaço especifico para tristeza.
A canção que eu fiz sonhava com flores, mas era constrida com pedras que me atingiram na estrada.
Meu, que nostalgia é essa que está me invadindo?
Que loucura existem tantos personagens dentro de mim que nem eu mesma discirno.
Desculpa a realidade está me lavando agora, não posso mais cantar. Já deu 12h.

sexta-feira, 24 de julho de 2009

Dias como se fossem anos

Estive ausente. Mas não foi por desejo, foi por falha mesmo. tenho muito o que falar.
Sabe as coisas mudaram. O outono passou, estamos no inverno frio e gélido, mas é bom assim consigo enxegar melhor as coisas.
Reencontrei os ideais que estavam empoeirados. Isso deu-me vitalidade pra viver. Viver como antes recheada de utopia. Agora posso novamente, buscar as coisas, as quais eu queria e que havia abandonado. Nestes ultimos dias eu voltei ao meu passado e trouxe a Parteka que um dia sonhou e se prendeu no passado, abandonando o presente. Resgatei-a.
As coisas continuam mudando, mas agora não estou cega nas minhas escolhas,eu enxergo e faço as melhores (pelo menos penso que sim).
A viagem? Perfeita. Já havia desistido de tudo, mas agora vesti a camisa. Todo este tempo lá me fez refletir muito. Encontrar as coisas que eram minhas paixões, e que ainda o são, mas desta vez mais amadurecidas. Vamos pra luta, mas pq? Com que objetivo, de que forma? quem são meus aliados? Pq pensam assim, etc...
Quão complexas são as pessoas, e os pensamentos que elas tem...
Brasilia??
Nossa é muito doida. Parece uma maquete, até os carros andam em sincronia. As pessoas parcem fantoches.... Quer coisa mais louca que isso?
Tudo tem simetria...

segunda-feira, 13 de julho de 2009

Que merda!

Eu não aceito. Eu não quero pindurar a nossa vida em um porta-retrato, quero viver a nossa vida. Por que você faz isso?

Estória de um Outono (parte I)

Sabe, conheci uma bailarina que tinha olhos inocentes, um sorriso de criança e que acreditava que todas as coisas fossem possiveis de ser alcançadas. Estava determinada a buscar seu sonho a que preço fosse. Ela almejava o mundo academico. Era louca para pesquisar sair a campo, lutou e conseguiu, ingressou na Universidade. Mas ela não possuia apenas um sonho, essa menina é composta por sonhos, então todos os dias ela os buscava para que de alguma forma todos os dias ela alcançasse um para que construisse sua felicidade.
Ela não falava muito, mas um de seus maiores sonhos eram encontrar um amor, um amor pra vida. Em seus versos sempre buscava alguem que ela amasse de verdade, que pudesse largar tudo por ele. Talvez tenha lido muito Alvares de Azevedo, estava cautelosa para não deixar o amor da vida dela passar em branco. Ela faria de tudo se ela o encontrasse, se soubesse que ele existiria. Esta menina sempre acreditou naquele amor que se pega na mão, corre no campo em meio as flores, que percebe as estrelas, e o crepusculo.
Em meio algumas conversas na Universidade, e todas as mudanças que estavam acontecendo, ela conheceu alguns vizinhos. Foram até simpáticos e sairam na quinta feira numa festa dessas de começo de ano, que todos os Universitários vão. Ela pra variar já estava bebada. Dançou com um dos vizinhos, só por dançar. Ela gostava. Ele convidou-a para tomar um ar, ela aceitou, não imaginava que existia algo atras daquele convite. Ele quis beija-la, ela negou. Não queria beijar ele e nem ninguém. Tinha que parar de beijar os menininhos por que numa cidade pequena mosquito vira gente. No sábado ele foi tomar tererê lá na casa dela. E foi onde tudo começou. Ela se envolveu em uma conversa, em uma conversa que a conquistou a tal ponto que revelou suas anotações mais preciosas, uma conversa que acabou em um beijo. Em vários beijos que não poderiam ter acontecido, por que o amor dele era proibido.
Ela gostou da conversa dele. Começou a estudar alemão, aprender geografia. Os dias foram se passando ela subia até o apartamento, mas não era mais pra estudar alemão, mas era pra beijar ele. Em meio as aulas em meio aos beijos ele dizia: Ich möcht du (jetzt), ela sorria com aquele olhar inocente e balançava a cabeça. Sabia que amor como o dele era dificil.
Numa noite contou sobre o que pensavam dela, ela ficou chateada, chorou muito. Mas naquele momento conquistou a confiança dela. Ele se mostrou atensioso, gentil e sincero.
Outro dia foram em uma festa fazia cinco dias que estavam ficando, eles não se pegaram na mão, embora ela estivesse morrendo de vontade. Dançaram e beberam a noite inteira, se divertiram muito. Ela embriagou-se, e ele trouxe ela nos braços. Ele e uma amiga deram um banho gelado nela. Ela gritava de frio. Apenas tiraram a sua blusa, e ela morreu de vergonha, mesmo bebada. Dormiu ali mesmo na casa dele. Na cama dele, ao lado dele. Sem fazer nada, bem que houvesse uma confissão no dia seguinte de desejos por parte dele. Mas ela era pura, bem que quisesse não queria. Ás vezes pensava, as vezes desejava. Até havia comprado duas "lingeris", mas não sabia. Não se imaginava. Tudo era tão novo.
No dia seguinte inventou uma história de fazer um chá e tal. Embora não planejasse nada para depois do jantar, ela vestiu um dos conjuntos (um conjunto sensual, pelo menos ela pensou que fosse, ela não entendia muito sobre isso mesmo). O jantar não foi como esperava. E ele percebendo-o tentou alegrá-la. Ela começou a beber, beber e beber.Encostou-se no sofá, ele jogava truco. Ele olhou para ela e disse: - Vamos dormir? Ela disse sim, estava com sono, não imaginaria o que poderia acontecer.Já estava bebada, irracional.
Eles se envolveram como nunca houveram se envolvido antes. Não foi nada magico, mas foi bebada como tinha imaginado que fosse, com dor, com medo. Levantou para vomitar.Oh! quão ilária é a vida! Nada romântico. Ela era muito tímida não seria capaz, racionalmente. Além de existri uma forte ideia religiosa naquela cabecinha.
No outro dia ele perguntou se foi como ela esperava, se tinha gostado. Ela disse-lhe mais por vergonha do que por verdade que não lembrava que estava bebada. Ele disse: Quer que eu refresque sua memória? Ela aceitou, em plena tarde. Não foi muito diferente da outra vez. Ela era muito tímida. Depois daquele momento eles passaram muito tempo juntos. Ele muito carinhoso com ela. Ela estava insegura com as coisas que tinham acontecido a noite e a tarde, estava preocupada, com medo, sentia dores (talvez fosse psicologico), ele permaneceu todo o tempo do lado dela. Ela fez as unhas dele, e ele hidratou os cabelos dela. Uma ótima relação. Ele tinha algo no dedo que a desagradava, e ele tirou-a. Tirou-a de uma forma como se não mais queria, largou do lado, mas olhou como que havia valido a pena, como quem sentisse muito. Olhou-a e mostrou a ela. Ela viu o tempo... Aparentemente ele tinha colocado em qualquer lugar não dando muito valor. Ela até pensou em jogar fora, mas não achou justo. Deveria ser uma escolha e não uma obrigação.

Cresci?

Sabe que eu gostei tanto de você, que agora eu penso em viver uma loucura a longo prazo. Não uma loucura da qual preujuduique-me a vida, mas uma aventura a qual diga: O que vc está fazendo? E eu digo: Me aventurando. Afinal foi o que você fez até agora. Pena que eu não sabia que isso existia. Obrigada por fazer eu conhecer muita coisa que eu desconhecia.
Sabe você foi um marco em minha vida. Todo a pureza e infantilidade parece que foi embora junto com você.
Graças a você não acreditarei na primeira palavra e nem aceitarei o primeiro encontro. Olharei as coisas sempre com desconfiança. Sempre pensarei sobre a ética em relacionamento.
E todos os dias perguntarei o que é o amor, e nunca vou encontrar a resposta.

A autosuficiencia dos intelectuais

Existe coisa mais chata que intelectualidade e autosuficiencia?
Não há problema em intelctuais "racionais" como os pesquisadores que buscam um maior conhecimento, e que discutem de maneira conviniente. Agora, o problema é o intelctual revolucionario. Por que primeiro é extremamente radical. Segundo quer modelar a cultura segundo sua visão. Desconsidera todo o processo de desenvolvimento de uma determinada sociedade, e quer empurrar á guela abaixo a cultura eurocentrista. Se liga vê se pode!
O intectual radical é tão chato que não tem amigos. Sua companhia é o jornal e o café preto. Seu compromisso é com os livros e não com a sociedade. Ele não se preocupa com problema prático da sociedade, mas sim a discussão, somente o por que de estarem assim. A maioria destes "defendem" as ideias marxianas, mas esquecem da PRAXIS defendida por Marx. A vida não é uma pesquisa pra viver estudando, e o pior querer obrigar as pessoas que sejam da mesma forma. Criticam tanto a alienação, mas se estiverem no poder fariam a mesma coisa, empurrando o seu ideal na cabeça das pessoas.
Qual é o compromisso social de suas pesquisas??

quinta-feira, 9 de julho de 2009

Shakespeare disse o que estou sentindo:

Há certas horas, em que não precisamos de um Amor...
Não precisamos da paixão desmedida...
Não queremos beijo na boca...
E nem corpos a se encontrar na maciez de uma cama...

Há certas horas, que só queremos a mão no ombro, o abraço apertado ou mesmo o estar ali, quietinho, ao lado...
Sem nada dizer...

Há certas horas, quando sentimos que estamos pra chorar, que desejamos uma presença amiga, a nos ouvir paciente, a brincar com a gente, a nos fazer sorrir...

Alguém que ria de nossas piadas sem graça...
Que ache nossas tristezas as maiores do mundo...
Que nos teça elogios sem fim...
E que apesar de todas essas mentiras úteis, nos seja de uma sinceridade
inquestionável...

Que nos mande calar a boca ou nos evite um gesto impensado...
Alguém que nos possa dizer:

Acho que você está errado, mas estou do seu lado...

Ou alguém que apenas diga:

Sou seu amor. E estou Aqui!

William Shakespeare

Puxa! Cadê eu?

Nossa olhando minhas lembranças eu vi como esqueci de mim.
Como me afastei de meus ideais!!!
Preciso recupera o tempo perdido...
Desculpe utopias serei mais leais a vocês.
haudishaiudhaiuhdiadu

Verão passado

Olá! Senhor, que vem de longe. Pegue uma cadeira e venha conversar comigo. Me diga de onde é? Como eh o seu cotidiano, sua cultura? Deixe-me vestir seus pensamentos e calçar seus principios. me mostre o relógio de sua culinária e o remédio para sua guerra. Ande me conte! Eu sou muito curiosa. Não se encabule. Nessa varanda eu só posso te oferecer um bolo de fubá, aceita??
Sabe sempre quis conhecer o desconhecido, pode me ajudar??
Sim as crianças estão brincando na rua. Elas caminham sobre a rua de algodão doce que plantei no outono passado.
Não, obrigada, eu não fumo.
Claro, ficaria feliz em te mostrar a cidade dos sonhos, mas o caminho está dentro de cada um de nós, e isso não acabe a mim ...Sinto muito.

Tempos Antigos

Queria que esse relógio parasse de badalar meia-noite,
Queria q a sala não estivesse tão vazia.
Eu não reclamo adoro a companhia dos livros... Mas só eles...Só essa escuridão... me incomoda. Eu preciso de um pintor que jogue um arco-íris de tintaem meu coração e me ensine com simplicidade o que eh amar.
...
Sabe eh triste ver akela guerra lah em Gaza... Quanto disperdício... quantas morte!!!! Qual eh a finalidade???
Quando as pessoas desligaram os televisores da ignorancia e mergulharão nos livros???
Todo jovem sonha em mudar o mundo, talvez eu seja mais uma... Mas quanto volto os olhos ao redor e vejo Hamelet, Dom Quixote, Che, quando eu vejo em Luiz, em Botto, em Aésio, em Israel, quando me vejo em canções de Engenheiros do Hawai, nos poemas de tio Drummond e tio Bandeira, em Cazuza, em Renato, em Nando Reis... Quando me vejo em cada inconformado com esse sistema atual, eu vejo que não estou só, e que devo lutar por essa utopia. Por essa eh a minha vida e devo escreve-la de modo que me encontre. "Dizem que sou Louco por pensar assim, mas louco eh quem me diz que não eh feliz, eu sou feliz".

"Eu desenho toda a calçada acaba o giz tem tijolo de construção, eu rabisco o sol que a chuva apagou".

Eu não escrevo bem.
Nem quanto bem.
Não sou um bom músico.
Mas eu amo as minhas paixões
E se um dia alguém me aplaudir eh por causa delas, pois em minha razão tudo eh deficiente e torto... Mas pra que serve a razão no mundo de Alice???

Por que entre a sabedoria e aventura, acabo escolhendo a segunda??

Escolher as paixões terrenas ou a paz celestial??

Um dia eu saberei todas as verdades do mundo (Zeus jah está revelando-me uma maneira). Neste dia eu irei colocá-las em um baú antigo e queimarei todas as provas de acontecimentos e direi: "Agora vcs estam livre para descobrir a verdade que existe em cada um de vcs"

Por que tudo eh tão complexo??? Será que a complexidade mata?? shahsauhsuahsua... Salve-me dos intelectuais...

Quando o crepúsculo se apresenta e sem querer eu percebo que vc não está aki lendo minhas poesias, e nem tocando aquele seu violão desafinado eu fiko imaginando qual será o segredo q o vento mortal trará na manhã seguinte em meus lençóis... Ou qual será minha prece no suburbio de Budapeste?? A mente enriquece na biblioteca, mas e o coração??
... Fica pendurado em uma árvore no Lago da Lágrimas...

O trem parte levando notícias minhas,
mas quem comprou os bilhetes??
Quem quer ter notícias minhas?? a não ser o meu ego solitário que enburrece no pensamento alheio ou que ainda não delineu sua mente como gostaria...
Talvez se eu aceitasse tais pensamentos não seria tão eu... Um eu incerto que aguarda a entrada na Universidade com esperanças que elimine toda a fumaça que ofusca meus pensamentos e pinte tudo de rosa.
...
Está fazendo frio
Num buteco d ano 1972
Mas o q fazer? As roupas foram queimadas e jah não há o q vestir.
A berita está acabando.
Mas estou me sentido inspirado,
Talvez a culpa seja de um amigo q me encontrou abandonado naquela praça e me mostrou a beleza dos astros.

Saudade

Hoje o coração apertou. Foi diferente, não foi aquela angustia desesperada dos apaixonados. Foi uma saudade racional. Eu não chorei nem esperniei como é de costume. Mas eu senti muito a sua falta. Não aquela falta sedenta descontrolada dos teus beijos, caricias. Senti falta do seu abraço, de sua palavra de suas piadas; de seu jeito teimoso, falta daquelas coisas do tipo "posso definir o desenvolvimento do pais pelo seu clima?", falta de thoka, porque você sabe que o Diego sempre perde. Hoje, muito além de qualquer promessa que eu fiz, vi que realmente amo você. Por que me bastaria uma palavra, um recado, para escutar a sua voz. Uma visita...
Melhor se fosse uma crise daquelas paixões ficaria desesperada, mas depis de alguns dias passava. Essa saudade é recional. Você pode fazer outras coisas, pensar em outras pessoas, mas ela não sai.
Talvez ela se instalou por que você visitou-me em meus sonhos, e pertubou meu inconsciente.
Ah! Que saudade... Quando despertei e vi que não estava a pessoa que eu beijava e dizia "estou indo". Bateu uma tremenda amargura.
Achei que estava melhor, mas já percebi que esse vai ser um dia pior do que os que estão vindo...

quarta-feira, 8 de julho de 2009

À minha amiga Lia

As marcas do meu coração renderam anos de experiencia.
Ontem eu estaria chorando ao som de legião, com um vinho (bebida dos poetas), em cima de meus diarios.
Mas hoje não. Hoje me finjo ser forte, por que as vezes eu acredito. As vezes realmente penso que sou. Até ligo o som de biquine amarelinho pa ver como eu sou feliz. Como sou infantil (diria minha irmã).
Mas que importa? sempre encontro uma amiga que escutando codinome faz contar-lhe o que escondo. Mas pra elas podem, elas sabem que quando deito no traveseiro desaparece toda o meu casulo.
Quer saber?! Não, não me arrependo! Essas tristezas são causadas por que temos certeza de uma felicidade (porque ja foi vivida) e tememos que não mais a encontremos. Essa tristeza, essa felicidade, são os maiores tesouros da vida. Por que o que compoe a vida se não isso?
Como dizia o poeta são "amores e desamores" que deseiam e apagam as nossas tulipas.





Choro de ontem

Eu apenas busquei a felicidade que há tempos desenhei naquele quadro. Eu me fiz acreditar que era possivel. Por que o quadro estava escondido como um sonho que se chaveia no coração e não revela. Mas, pensei que pudesse revelar. E foi aí que deixei que me levasse tudo: meus pensamentos, meus segredos, minhas lembranças, minhas utopias, minha vida, meu coração e minha alma. E agora revendo a realidade com os olhos pintados pela razão, eu enxerguei que quando a pessoa foi embora me levou junto a ela.
Eu pensei que viveriamos aquele quadro pintado para sempre. Mas não. Tudo é efemero. Menos o meu sentimento, mas sabe, quando a gente quer a gente desfarça. Talvez ele não o sinta. Mas no crepusculo daquele domingo de céu azul, com aquela brisa que desperta todo o sentimento supostamente apagado me trará a angustia, aquele marasmo que se sente quando se caminha na praia.
Eu só queria a felicidade.
Por que essa busca me destruiu?

Nosso aniversário

Embora meu coração estivesse triste, e não pudesse respirar por tantas lágrimas que o afogavam, encontrei no meu baú das lembranças as respostas para as minhas perguntas. E nos meus amigos o consolo.
Estou mais conformada. Por analisar seus comportamentos e não por que diminuiu meu amor.
Eu disse que amaria pra sempre. Disse muitas vezes. Mas vc sempre foi imparcial, talvez eu tenha me cansado. Pode dizer que o amor de verdade não cansa. Mas isto é ideal. (E existe algo ideal?). Resolvi pintar um pouco de razão nesta minha mísera vida, que com razão ela revela-se menos mísera. Cansei de implorar seu amor. Isso não significa que não te amo mais, significa que eu passei a me amar um pouco mais.
Te ofereci a minha vida. Você não soube, pelo menos ainda sabe, se a quer. E nesse tempo eu fico a mercê de uma incerteza? De que vale suas promessas se não é fiel as suas palavras? Estou te esperando. Mas a talvez a resposta não seja a qual você pensa.
Sempre me preocupei em não deixar um espaço em branco. Pintava cada traço com muito cuidado. Cada pincelada era uma entrega... Pintei minha alma em você. Mas por mais que eu sinta que me goste, é bem menos de que demostra. Não te critico nem te julgo, quem sou pra exigir seu amor! Mas eu não mereço ser uma segunda opção.
Seu amor vai estar guardado no meu silêncio. Por que decidi não mais me arrastar...E não pense que estou triste por as coisas estarem como estão. Claro que queria que tivesse sido diferente...
Na minha memória estará Rondon, estará a lingua alemã, estará a cerveja, estará o fim!, estará nossas corridas no lago, nossos almoços, nosso cotidiano, (suas ligações...infelizmente não posso esquecer delas por que ela rompia nossa felicidade), nossos sonecas e principalmente o "nene".... Já disse que você foi uma das melhores coisas que aconteceram na minha vida, (embora nossa "separação" pareça uma das piores) Eu fui muito feliz contigo. Se perguntarem por que não deu certo, você responda por favor que foi pelo seu egoísmo. Pela sua indecisão. A culpa não foi do destino, por que poderíamos se você quisesse realmente, modelá-lo.
Mas você nunca soube o que queria.
Mas eu sei o que quero: A felicidade, aquela das tardes no campo com as crianças. E não a que vem acompanhada da angustia.
Aniversário?